Amazon Air necessita aumentar a frota para ter uma presença global

por: Zita Ferreira Braga

A Amazon Air terá de aumentar a frota para cerca de 200 aviões nos próximos sete a oito anos se quiser ter uma presença global.

A previsão do Chaddick Institute of Metropolitan Development da Universidade DePaul, em Chicago, duplica a estimativa da Morgan Stanley, de há um ano, e Joseph Schwieterman, director do instituto e um dos autores do estudo, “citou vários factores que apontam para uma expansão significativa da Amazon Air, noticiou o Transportes & Negócios”.

Há a destacar desde já, o crescimento das entregas no prazo de dois dias, que exige mais capacidade de carga aérea.,

Comparada com a FedEx e a UPS (463 e 275 aeronaves, respectivamente), a “Amazon está ainda numa escala muito pequena”.

No entanto, a frota de aviões da empresa norte-americana do e-commerce cresceu, num espaço de tempo relativamente curto, para 42 aeronaves, operando cerca de 100 voos por dia.

A previsão é que a frota da Amazon Air cresça para 70 unidades no próximo ano.

Actualmente, o volume de encomendas transportadas pela Amazon também está longe do dos intregrators.

O estudo do Chaddick Institute estima que a Amazon entregou 2,3 mil milhões de pacotes nos EUA no ano passado, bastante abaixo dos 3,1 mil milhões da FedEx, dos 4,7 mil milhões da UPS e dos 6,2 mil milhões da US Postal Service.

O impulso da Amazon nos últimos anos “também aponta para a necessidade de uma frota de aeronaves consideravelmente maior”.
No entanto, e segundo o estudo elaborado, para justificar uma frota de 200 aviões cargueiros a companhia precisa de um crescimento anual de 19,9%.

Os autores salientam, porém, que isso é menos da metade da taxa de crescimento da Amazon no período 2016-2019.

“Duzentos aviões é uma estimativa conservadora, se a Amazon aspirar a uma presença global da Amazon Air”, indica o director do Chaddick Institut.


O crescimento da actividade do grupo e o desenvolvimento do seu hub em Cincinnati sugerem que a Amazon Air mudará muito para passar a assemelhar-se aos integrators em termos de operações aéreas. No entanto, Schwieterman descarta uma metamorfose completa. “A Amazon marcha ao ritmo de um tambor diferente. Não espero que se torne um clone da FedEx”, conclui.

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