Falência da Thomas Cook preocupa CTP

por: Zita Ferreira Braga

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) manifesta-se preocupada com o impacto no Turismo Português da falência da Thomas Cook


Para a CTP a falência da Operadora Turística e respectiva Companhia de Aviação poderá trazer danos consideráveis ao turismo Português nomeadamente no que respeita à Madeira.
Contando 178 anos de actividade, a Thomas Cook, operando em vários destinos do mundo, incluindo Portugal, “integra companhias aéreas, hotéis e resorts”.

Convém salientar que em 2018, a Thomas Cook foi a segunda maior operadora turística “em total de vendas do Reino Unido, com 17% de quota, logo a seguir à TUI”.


Para Francisco Calheiros, presidente da CTP,: “Obviamente que a falência de uma empresa com a dimensão e importância da Thomas Cook é uma péssima notícia para o Turismo mundial. Sendo o britânico, o nosso principal mercado emissor – com uma quota de 19,6% em dormidas e 16,9% em receitas – haverá com certeza consequências negativas para as nossas empresas, ainda que menos do que nos restantes mercados da Thomas Cook”, acrescentando “Estamos preocupados e a acompanhar atentamente esta situação, procedendo também a um levantamento de informação”.


Diga-se de passagem que a “Thomas Cook é responsável por mais de 20 mil postos de trabalho em todo o mundo,” sendo nove mil no Reino Unido.


Face à situação criada por esta falência, o governo britânico está já a pôr em marcha  “a maior operação de repatriamento em tempos de paz,” com o objectivo fazer regressar a casa “150 mil britânicos que se encontram deslocados.”

De momento cerca de 600 mil clientes estão em viagem, muitos com pacotes completos de férias.

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