A informação foi confirmada pelo director-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ghebreyesus declarou que "estamos todos juntos, para fazer as coisas certas com calma e proteger os cidadãos em todo o mundo. É factível".
O dirigente referiu ainda que "todos os países devem encontrar um bom equilíbrio entre proteger a saúde, minimizar problemas económicos e sociais e respeitar os direitos humanos".
Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou: "Lembro a todos os países nossas orientações: activar e ampliar seus mecanismos de resposta a emergências, comunicar-se com a população sobre os riscos e sobre como se proteger, encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos de covid-19, além e rastrear todos os infectados".
O director-geral da OMS, revelou que há mais de 118 mil casos em 114 países diferentes e 4291 mortos. Em Portugal, o último balanço dá conta de 59 casos confirmados.
O que é uma pandemia?
O termo é usado para descrever situações em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas de forma simultânea no mundo inteiro.
Um exemplo recente é o da gripe suína, em 2009, à qual é atribuída a morte de centenas de milhares de pessoas, de acordo com a estimativa de especialistas.
As pandemias acontecem, em geral, quando há um vírus novo capaz de infectar seres humanos com facilidade e de ser transmitido de uma pessoa a outra de forma eficiente e continuada.
Assim, sem uma vacina contra o agente patogénico ou tratamento que possa prevenir a doença, conter a sua disseminação é crucial.
De acordo com a descrição da OMS, uma pandemia se caracteriza quando está se espalhando entre seres humanos em uma série de países. Ela acontece quando há o aparecimento de surtos localizados em diversas regiões do mundo ao mesmo tempo.
O novo coronavírus já chegou a 110 países e a todos os continentes, excepto a Antártida, e infectou mais de 113,7 mil pessoas, levando cerca de quatro mil delas à morte.
A OMS estima que 3,4% dos pacientes morrem por causa de covid-19. Mas alguns especialistas estimam que essa taxa de letalidade ronde os 2% ou menos.
Jornalista